Prêmio Nobel da Paz, ambientalista, cientista, parlamentar, fundadora do Movimento Cinturão Verde e pacifista. Viveu e trabalhou toda a sua vida em Nairobi, no Quênia.
Licenciada em Ciências Biológicas, foi a primeira mulher da África Oriental e Central a conseguir um PhD, a primeira a presidir um departamento da Universidade e a primeira a ser nomeada professora.
Na década de 70, a professora Maathai se tornou ativa em uma série de organizações ambientalistas e humanitárias em Nairobi, incluindo o Conselho Nacional de Mulheres do Quênia (NCWK). Foi dentro desse Conselho, que a professora teve a oportunidade de escutar as mulheres de áreas rurais lhe dizerem que não possuíam lenha para cozinhar e para aquecimento, que a água limpa era escassa e que não dispunham de alimentos nutritivos.
A professora Maathai sugeriu então que plantar árvores poderia ser a resposta. Afinal, as árvores forneceriam lenha, comida para o gado, materiais de construção de cercas e casas e, além disso, estabilizariam o solo, melhorando a agricultura. Nascia o Movimento Cinturão Verde (Green Belt Movement - GBM), formalmente fundado em 1977. Desde então, mobilizou centenas de homens e mulheres a plantar mais de 47 milhões de árvores, restaurando ambientes degradados e melhorando a qualidade de vida das pessoas em situação de pobreza.
Em 2004, a professora Maathai recebeu o Prêmio Nobel da Paz em reconhecimento ao seu trabalho em prol do desenvolvimento sustentável, da democracia e da paz, sendo a primeira mulher africana e a primeira ambientalista a receber esta honra.
Em 2006, a professora juntou-se ao Programa Ambiental das Nações Unidas (United Nations Environment Programme - UNEP) na campanha para o plantio de 1 bilhão de árvores. O objetivo foi atingido em menos de 1 ano e a meta agora são 14 bilhões por ano pelos próximos 10 anos, cobrindo uma área total de 130 milhões de hectares.
Para saber mais sobre a vida de Wangari Maathai e o Movimento Cinturão Verde, acesse http://www.greenbeltmovement.org/.
Mesmo após ser diagnosticada com um câncer de ovário, a professora Maathai continuou lutando em prol de suas metas. Falecida no dia 25 de setembro deste ano, recebeu inúmeras homenagens ao redor do mundo pela sua luta em prol da construção de um mundo que pudesse proporcionar segurança ambiental e social a todas as pessoas.
"Eu sempre acreditei que não importa o quão escura seja uma nuvem, existe sempre um revestimento bem fino, prata, e é isso que devemos procurar."
Para saber mais sobre a vida de Wangari Maathai e o Movimento Cinturão Verde, acesse http://www.greenbeltmovement.org/.
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