O mundo está pedindo a sua ajuda. O que fazer? Tudo depende de nos conscientizarmos de que "cada um de nós possui tanto o poder como a responsabilidade para empreender uma mudança positiva e tornar-se parte da solução". E, com isso, criar uma "sociedade global sustentável baseada no respeito à natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e na cultura de paz". Estes são assuntos que preocupam. Mas, com ações simples, podemos sim, fazer a diferença.
Além do mais, podemos contar com a Carta da Terra, que tem sido utilizada por todos como base para uma transformação positiva e na solução de problemas mundiais.
A Carta da Terra, elaborada inicialmente pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, em 1987, ganhou força na Cúpula da Terra, em 1992, no Rio de Janeiro.
Estabelecida a partir de um processo de diálogos, que envolveu milhares de pessoas e centenas de grupos em todo o globo, a Carta da Terra é um documento público constituído por 16 princípios. Dentre estes, o texto consiste em quatro princípios gerais:
(1) O respeito e o cuidado com a comunidade da vida;
(2) Integridade ecológica;
(3) Justiça social e econômica e;
(4) Democracia, não violência e paz.
"A Carta da Terra é como um mapa. Ela nos mostra onde estamos, aonde queremos ir e como chegar."
Esta exposição, criada pela Soka Gakkai Internacional (SGI) e pela Earth Charter International, foi apresentada pela primeira vez na Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável em Johannesburgo, em 2002, onde conquistou o terceiro lugar na categoria de exposiçõs independentes.
Dentre os destaques estão as iniciativas locais como a de:
- Wangari Maathai e o Movimento do Cinturão Verde, que visa coibir o desmatamento em seu país, o Quênia.
- Rajendra Singh e a Sabedoria da Conservação da Água, o qual construiu um johad (pequeno açude) para armazenar a água da chuva, no Rajastão, Índia, assolado pela seca.
- Elizabeth Ramirez e a Carta da Terra, a qual ajudou a abrir centros educacionais nas comunidades rurais de Laguna Hule e Rio Cuarto, para a proteção ambiental e promover o desenvolvimento da mulher.
No Brasil, esta exposição ganhou uma extensão denominada "Ambiências Urbanas no Brasil: sujeitos e ambientes em constante transformação". Com isso, os painéis nacionais apresentam as múltiplas dimensões na compreensão e concepção do espaço urbano brasileiro, com exemplo de ações locais.
Assim, os temas explorados são: a forma como ocorreu a apropriação do território brasileiro; o modelo de desenvolvimento adotado; a formação do povo brasileiro e; a reflexão sobre a possibilidade de uma "nova revolução" da vida que possa influir diretamente no equilíbrio do planeta e na convivência de todos os seres vivos.
No total são trinta painéis que oferecem uma lista de sugestões com as quais os visitantes podem dar início a seu próprio processo de mudança positiva.
Além disso oferece ao visitante a oportunidade de participar de uma oficina pedagógica denominada "Trilha da Vida" que lhe permite entrar em contato com a história da humanidade e refletir sobre a sua responsabilidade na construção de uma nova história.
2 comentários:
Nos leva a uma profunda reflexão sobre nossas ações. Muito bom!
Excelente iniciativa! Parabéns à SGI e à Earth Charter International!
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