quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Encerramento

Domingo, dia 20, foi o último dia da exposição "Sementes da Mudança: a Carta da Terra e o potencial humano" em Belém. A cerimônia de encerramento ocorreu por volta das 11 horas da manhã e contou com a participação de mais de 200 pessoas que tiveram a oportunidade de assistir as apresentações dos grupos pertencentes à BSGI.

Apresentação da Nova Era Kotekitai
As apresentações aconteceram na área aberta do Palácio Antônio Lemos e contaram com execuções de músicas brasileiras e internacionais pelas bandas Tayo Ongakutai e Nova Era Kotekitai, além de apresentações de dança pelo Grupo Taiga.

O Sr. Milton Fujiyoshi, responsável pela Divisão Masculina de Jovens da Amazônia Oriental, e também um dos principais responsáveis pela exposição no Pará disse, em entrevista ao Grupo Arco-Íris da SGI:

"A mensagem principal da exposição 'Sementes da Mudança' é o quanto cada indivíduo é capaz de promover mudanças no meio onde está inserido. Creio que a promoção de uma atividade como essa, é um exemplo claro desse potencial humano. O esforço dos membros dos blocos fizeram com que 4.362 pessoas visitassem a exposição. Com toda a certeza, essas pessoas puderam refletir e se conscientizar sobre seu papel como cidadãos. Estou muito feliz pelo total sucesso da exposição em Belém."

Milton Fujiyoshi - Responsável pela Divisão Masculina de Jovens da Amazônia Oriental
Sem dúvida, a exposição "Sementes da Mudança" conseguiu atingir todos os participantes, entre visitantes, monitores e organizadores do evento. Que essa semente possa germinar e tornar-se uma grande árvore de conscientização ambiental e social, onde cada um faça a sua parte para construirmos um mundo melhor. Afinal, esta é nossa casa e é nossa responsabilidade cuidar de todos que vivem nela.
 


AGUARDE! Em breve, teremos mais novidades sobre a exposição "Sementes da Mudança: a Carta da Terra e o Potencial Humano"!

sábado, 19 de novembro de 2011

Wangari Maathai e o Movimento do Cinturão Verde

"Toda pessoa que já conseguiu realizar alguma coisa, foi derrubada várias vezes. Mas todos eles se levantaram e continuaram lutando, e é isso o que eu sempre tentei fazer."
(Wangari Muta Maathai - 1940/2011)

Prêmio Nobel da Paz, ambientalista, cientista, parlamentar, fundadora do Movimento Cinturão Verde e pacifista. Viveu e trabalhou toda a sua vida em Nairobi, no Quênia.

Licenciada em Ciências Biológicas, foi a primeira mulher da África Oriental e Central a conseguir um PhD, a primeira a presidir um departamento da Universidade e a primeira a ser nomeada professora.

Na década de 70, a professora Maathai se tornou ativa em uma série de organizações ambientalistas e humanitárias em Nairobi, incluindo o Conselho Nacional de Mulheres do Quênia (NCWK). Foi dentro desse Conselho, que a professora teve a oportunidade de escutar as mulheres de áreas rurais lhe dizerem que não possuíam lenha para cozinhar e para aquecimento, que a água limpa era escassa e que não dispunham de alimentos nutritivos.

A professora Maathai sugeriu então que plantar árvores poderia ser a resposta. Afinal, as árvores forneceriam lenha, comida para o gado, materiais de construção de cercas e casas e, além disso, estabilizariam o solo, melhorando a agricultura. Nascia o Movimento Cinturão Verde (Green Belt Movement - GBM), formalmente fundado em 1977. Desde então, mobilizou centenas de homens e mulheres a plantar mais de 47 milhões de árvores, restaurando ambientes degradados e melhorando a qualidade de vida das pessoas em situação de pobreza.

Em 2004, a professora Maathai recebeu o Prêmio Nobel da Paz em reconhecimento ao seu trabalho em prol do desenvolvimento sustentável, da democracia e da paz, sendo a primeira mulher africana e a primeira ambientalista a receber esta honra. 

Em 2006, a professora juntou-se ao Programa Ambiental das Nações Unidas (United Nations Environment Programme - UNEP) na campanha para o plantio de 1 bilhão de árvores. O objetivo foi atingido em menos de 1 ano e a meta agora são 14 bilhões por ano pelos próximos 10 anos, cobrindo uma área total de 130 milhões de hectares.




Mesmo após ser diagnosticada com um câncer de ovário, a professora Maathai continuou lutando em prol de suas metas. Falecida no dia 25 de setembro deste ano, recebeu inúmeras homenagens ao redor do mundo pela sua luta em prol da construção de um mundo que pudesse proporcionar segurança ambiental e social a todas as pessoas.

"Eu sempre acreditei que não importa o quão escura seja uma nuvem, existe sempre um revestimento bem fino, prata, e é isso que devemos procurar."


Para saber mais sobre a vida de Wangari Maathai e o Movimento Cinturão Verde, acesse http://www.greenbeltmovement.org/.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A música como um instrumento de paz

No feriado da Proclamação da República a sociedade belenense foi prestigiada com uma apresentação ao ar livre das bandas musicais Tayo Ongakutai e Nova Era Kotekitai, pertencentes à SGI, em frente à Praça Dom Pedro II, no pátio do Museu de Artes de Belém.

A apresentação ocorreu por ocasião da exposição "Sementes da Mudança: a Carta da Terra e o Potencial Humano" que estará no MABE até o dia 20 de novembro.

As bandas foram fundadas pelo filósofo humanista Dr. Daisaku Ikeda, ambas com a missão de propagar os ideais de paz dentro da sociedade através da música.

Compostas por jovens a partir dos 6 anos de idade, associados da BSGI, que participam de atividades de musicalização, integração cultural e são incentivados a desenvolver o máximo de seu potencial, sendo os melhores alunos, filhos e cidadãos exemplares que contribuam para uma sociedade mais justa e pacífica.

Os grupos estarão se apresentando mais uma vez nos próximos dias 19 e 20 a partir das 9 horas da manhã.

O que é a Carta da Terra?



A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica.  Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação. 

A Carta da Terra se preocupa com a transição para maneiras sustentáveis de vida e desenvolvimento humano sustentável. Integridade ecológica é um tema maior. Entretanto, a Carta da Terra reconhece que os objetivos de proteção ecológica, erradicação da pobreza, desenvolvimento econômico eqüitativo, respeito aos direitos humanos, democracia e paz são interdependentes e indivisíveis. Consequentemente oferece um novo marco, inclusivo e integralmente ético para guiar a transição para um futuro sustentável. 

A Carta da Terra é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto da Carta da Terra começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil. Em 2000 a Comissão da Carta da Terra, uma entidade internacional independente, concluiu e divulgou o documento como a carta dos povos.

A redação da Carta da Terra envolveu o mais inclusivo e participativo processo associado à criação de uma declaração internacional.  Esse processo é a fonte básica de sua legitimidade como um marco de guia ético. A legitimidade do documento foi fortalecida pela adesão de mais de 4.500 organizações, incluindo vários organismos governamentais e organizações internacionais.  

À luz desta legitimidade, um crescente número de juristas internacionais reconhece que a Carta da Terra está adquirindo um status de lei branca (soft law). Leis brancas, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos são consideradas como moralmente, mas não juridicamente obrigatórias para os Governos de Estado, que aceitam subscrevê-las e adotá-las, e muitas vezes servem de base para o desenvolvimento de uma lei strictu senso (hard law).

Neste momento em que é urgentemente necessário mudar a maneira como pensamos e vivemos, a Carta da Terra nos desafia a examinar nossos valores e a escolher um melhor caminho. Alianças internacionais são cada vez mais necessárias, a Carta da Terra nos encoraja a buscar aspectos em comum em meio à nossa diversidade e adotar uma nova ética global, partilhada por um número crescente de pessoas por todo o mundo. Num momento onde educação para o desenvolvimento sustentável tornou-se essencial, a Carta da Terra oferece um instrumento educacional muito valioso.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Soka Gakkai Internacional

A Soka Gakkai Internacional (SGI) é uma organização não governamental, filiada à ONU, que desenvolve atividades voltadas à paz, cultura e educação. Sob a presidência do filósofo humanista Dr. Daisaku Ikeda, a SGI está presente em mais de 190 países nos cinco continentes, engajada na construção de uma sociedade mais consciente e justa.

A SGI foi fundada em 26 de janeiro de 1975, na Ilha de Guam, localizada no noroeste da Oceania e ao sul das Ilhas Marianas do Norte, no Oceano Pacífico. A ilha é território dos Estados Unidos e foi palco de violentas batalhas entre tropas nipônicas e norte-americanas. Nesse solo marcado pela tragédia da guerra, surgiu uma organização dedicada à paz.

Daisaku Ikeda relata sobre a importância da Ilha de Guam:
"A área próxima à praia, hoje tão pacífica, foi cenário de sangrentas batalhas entre tropas nipônicas e norte-americanas. Logo depois do ataque à Pearl Harbor, os militares japoneses ocuparam Guam, dando início, no final de julho de 1944, a uma violenta batalha de três semanas, por meio da qual as forças norte-americanas recuperaram a ilha.
Os norte-americanos perderam aproximadamente 1400 homens; os japoneses, 20 mil. Os habitantes da ilha tiveram de suportar terríveis sofrimentos e muitos inocentes morreram. Ainda hoje, vestígios do combate, como partes de canhões japoneses, podem ser encontrados espalhados pela ilha.
Da guerra à paz! Do ódio à amizade! Do conflito à harmonia!
Escolhemos Guam como o lugar ideal para darmos o primeiro passo em direção à mudança da história da humanidade."

Nesse dia, em que se encontravam reunidos representantes de 51 países e territórios, juntamente com o Dr. Ikeda, o governador de Guam, Ricardo J. Bordallo, instituiu o "Dia da Paz Mundial".

Atualmente, há um crescente reconhecimento de que a política, a economia e a ciência sozinhas não podem resolver os problemas que o mundo enfrenta; de que chegou o momento de focalizar a educação e os direitos humanos se quisermos efetuar uma restauração da humanidade. E é nesse aspecto que o avanço vigoroso da SGI, uma organização que defende os princípios de paz, cultura e educação e, além disso, da iniciativa de cada pessoa gerar uma mudança positiva no exato local onde se encontra, transcendendo as questões de raça e nacionalidade, pode servir como uma luz de esperança para o futuro da humanidade.

Fontes:
Revista Terceira Civilização, nº 387, novembro de 2.000.
Jornal Brasil Seikyo, nº 1.302, janeiro de 1.997, pág.2.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A Carta da Terra - Breve Histórico

A Carta da Terra foi elaborada após um longo período de deliberações e consultas à organizações, governos e opinião pública. Vamos conhecer um pouco dessa história:
Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas recomendou a criação de uma declaração universal sobre proteção ambiental e desenvolvimento sustentável na forma de uma "nova carta" que estabeleceria os principais fundamentos deste tipo de desenvolvimento.
Em 1992 a Cúpula da Terra, no Rio de Janeiro, indicou como meta criar uma Carta da Terra aceita internacionalmente. Sob a liderança de Maurice Strong (Secretário-geral da Cúpula do Rio) foi criado o Conselho da Terra para promover a implantação dos acordos gerados na Cúpula da Terra e para defender a formação de conselhos nacionais de desenvolvimento sustentável.
Em 1994, Maurice Strong (Presidente do Conselho da Terra) e Mikhail Gorbachev (Presidente da Cruz Verde Internacional) lançaram uma iniciativa da sociedade civil para redigir uma Carta da Terra. O suporte financeiro inicial foi feito pelo governo da Holanda.
Em 1995 o Conselho da Terra e a Cruz Verde Internacional iniciaram consultas internacionais para desenvolver uma Carta da Terra dos povos. Especialistas e representantes governamentais reuniram-se no Workshop da Carta da Terra em Haia. O Conselho da Terra foi indicado como a Secretaria Internacional da Iniciativa da Carta da Terra.
Em 1996, o Conselho da Terra iniciou um processo de consulta da Carta da Terra em preparação para o Fórum Rio + 5. Realizou-se uma pesquisa sobre os princípios das leis internacionais relevantes para a Carta da Terra e seu resumo foi divulgado. No final do ano o Conselho da Terra e a Cruz Verde Internacional formaram uma comissão independente da Carta da Terra para supervisionar o processo de redação.
Em 1997, a Comissão da Carta da Terra convocou sua primeira reunião, durante o Fórum Rio + 5 no Rio de Janeiro. Ao final do fórum, um texto de referência foi liberado como um "documento em processo". 
Em 1998, vários grupos se uniram à Iniciativa da Carta da Terra e formaram Comitês Nacionais da Carta da Terra em 35 países. Estes grupos, assim como vários outros, passaram a consultar o texto referência e a usá-lo como ferramenta educacional.
Em 1999 foi liberado um segundo texto de referência e a consulta internacional prosseguia. O número de Comitês Nacionais subiu para 45.
Em março de 2000, a Comissão da Carta da Terra se reuniu em Paris  para acordo sobre a versão final do documento. O lançamento público oficial da Carta da Terra aconteceu em junho daquele ano, no Palácio da Paz em Haia. Foi formado um Comitê Diretivo da Carta da Terra cujas principais metas eram promover a disseminação, subscrição e implementação da Carta da Terra pela sociedade civil, empresas e governos e suportar o uso educacional da Carta da Terra em escolas, universidades e demais instituições de ensino.
Em 2001 a Iniciativa da Carta da Terra esforçou-se para assegurar o endosso da Carta da Terra pela Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável em Johhanesburgo. Vários líderes de governo e ONGs declararam apoio à Carta da Terra, mas o reconhecimento formal pelas Nações Unidas não aconteceu.
Em 2006 foi constituído um novo Conselho Internacional da Carta da Terra para substituir o Comitê Diretivo e supervisionar os programas centrais e a Secretaria. O Conselho, juntamente com a Secretaria, são reorganizados como Carta da Terra Internacional.
Em 2008 a Carta da Terra já havia sido traduzida para 40 línguas e subscrita por 4600 organizações, representando os interesses de centenas de milhares de pessoas. 


Fonte: http://www.cartadaterrabrasil.org

"Sementes da Mudança" e o web-mundo de Belém

A exposição "Sementes da Mudança" finalmente chegou a Belém e virou notícia em diversos sites de agenda cultural e consciência ambiental, além dos jornais eletrônicos da cidade. Aqui, alguns dos principais links onde se pode encontrar informações sobre a exposição:



- Diário do Pará: Guia Diário - Agenda e 03/11/2011








Museu de Artes de Belém

O Palácio
O Palácio Antônio Lemos é fruto da época da borracha, na segunda metade do século XIX, quando a Amazônia teve grande desenvolvimento econômico.

Construído para ser a sede da Intendência Municipal, o povo preferiu chamá-lo de "Palacete Azul", devido à cor de suas fachadas. Só na década de 50 ganharia o nome de "Antônio Lemos", intendente de Belém de 1897 a 1911 e principal responsável pelo processo de reurbanização e modernização da cidade.

O Museu de Artes de Belém
O Museu de Artes de Belém foi instituído a partir de 1991 como um departamento da Fundação Cultural do Município de Belém (FUMBEL) que, por sua vez, pertence à Prefeitura Municipal de Belém.

Em 1994, com a reinauguração do Palácio Antônio Lemos, passou a acolher as coleções oriundas da Pinacoteca Municipal e Museu da Cidade de Belém (MUBEL), do qual é originário.

O Museu reúne um conjunto significativo de obras de artistas locais, nacionais e estrangeiros, que referem o período áureo da borracha na cidade e um acervo contemporâneo em expansão.

O acervo possui também peças do mobiliário brasileiro dos séculos XIX e início do XX, fotografias, cerâmica, objetos de interior e esculturas.

As salas para exposições homenageiam artistas que possuem obras no acervo ou são de reconhecido valor no cenário das artes; um auditório para solenidades e uma biblioteca especializada em arte.

A exposição "Sementes da Mudança: a Carta da Terra e o Potencial Humano" pode ser encontrada na Sala Theodoro Braga do Museu de Artes de Belém. Para acessar a página do Museu relacionada à exposição, clique aqui.


Sementes da Mudança: A Carta da Terra e o Potencial Humano

O mundo está pedindo a sua ajuda. O que fazer? Tudo depende de nos conscientizarmos de que "cada um de nós possui tanto o poder como a responsabilidade para empreender uma mudança positiva e tornar-se parte da solução". E, com isso, criar uma "sociedade global sustentável baseada no respeito à natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e na cultura de paz". Estes são assuntos que preocupam. Mas, com ações simples, podemos sim, fazer a diferença.

Além do mais, podemos contar com a Carta da Terra, que tem sido utilizada por todos como base para uma transformação positiva e na solução de problemas mundiais.

A Carta da Terra, elaborada inicialmente pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, em 1987, ganhou força na Cúpula da Terra, em 1992, no Rio de Janeiro.

Estabelecida a partir de um processo de diálogos, que envolveu milhares de pessoas e centenas de grupos em todo o globo, a Carta da Terra é um documento público constituído por 16 princípios. Dentre estes, o texto consiste em quatro princípios gerais: 
(1) O respeito e o cuidado com a comunidade da vida;
(2) Integridade ecológica;
(3) Justiça social e econômica e;
(4) Democracia, não violência e paz.

"A Carta da Terra é como um mapa. Ela nos mostra onde estamos, aonde queremos ir e como chegar."

Esta exposição, criada pela Soka Gakkai Internacional (SGI) e pela Earth Charter International, foi apresentada pela primeira vez na Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável em Johannesburgo, em 2002, onde conquistou o terceiro lugar na categoria de exposiçõs independentes.

Dentre os destaques estão as iniciativas locais como a de:
  • Wangari Maathai e o Movimento do Cinturão Verde, que visa coibir o desmatamento em seu país, o Quênia.
  • Rajendra Singh e a Sabedoria da Conservação da Água, o qual construiu um johad (pequeno açude) para armazenar a água da chuva, no Rajastão, Índia, assolado pela seca.
  • Elizabeth Ramirez e a Carta da Terra, a qual ajudou a abrir centros educacionais nas comunidades rurais de Laguna Hule e Rio Cuarto, para a proteção ambiental e promover o desenvolvimento da mulher.
No Brasil, esta exposição ganhou uma extensão denominada "Ambiências Urbanas no  Brasil: sujeitos e ambientes em constante transformação". Com isso, os painéis nacionais apresentam as múltiplas dimensões na compreensão e concepção do espaço urbano brasileiro, com exemplo de ações locais.

Assim, os temas explorados são: a forma como ocorreu a apropriação do território brasileiro; o modelo de desenvolvimento adotado; a formação do povo brasileiro e; a reflexão sobre a possibilidade de uma "nova revolução" da vida que possa influir diretamente no equilíbrio do planeta e na convivência de todos os seres vivos.

No total são trinta painéis que oferecem uma lista de sugestões com as quais os visitantes podem dar início a seu próprio processo de mudança positiva.

Além disso oferece ao visitante a oportunidade de participar de uma oficina pedagógica denominada "Trilha da Vida" que lhe permite entrar em contato com a história da humanidade e refletir sobre a sua responsabilidade na construção de uma nova história.